Sunday, May 27, 2007

against myself




Não posso deixar de referir, contra mim mesmo, o lado intuitivo com que as imagens surgiram, com menos rigor do que este tipo de abstracção pede, algo «badalhocas» sem serem mesmo badalhocas. Mas isso corresponde a um prazer de execução que não consigo hipotecar por outro género, menos generoso de qualidades. Esse prazer não o troco por razões ou legitimações, por grandiloquências ou carreiras, por máximos efeitos ou assistentes que me livrem da trabalheira. É um cliché da minha geração de que não me quero livrar.

Por isso esta é uma exposição que agradece e pisca os olhos aos meus contemporâneos e conterrâneos que sabem ser marotos em vida e obra e que não se cansam de dizer (ou escrever) publicamente o que opinativamente (seja sobre vidas, obras e teorias) lhes vai nas cabecinhas.

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