Tuesday, May 29, 2007

o jogo de si com si (by el frique!)




a abstração geométrica carnavalando é a consciencia que conscientemente se performa teatralmente


carnavalar é sobrar-se, sossobrar-se, desdobrar-se para um dentro-fora


quando o pensamento é sobreabundante num mundo que já é excesso, então a consciencia encena-se como:


a) luto

b) curte a festa

c) algo que anda entre o luto e a festa


o que é que diziam os nominalistas- as coisas são só coisas: as abstrações são interpretações simplistas do que é estrutural ou essencial nas coisas


o que dizem os platónicos/realistas - as abstrações são o real: as coisas são versões degradadas de arquétipos (ou de conceitos puros). Em suma, as coisas são complicadas, impuras e não-essenciais.


Nas tradições paradoxologicas (tantricas-maneiristas), o Ser e a Doxa, o Braman e Maya, o Nirvana e o Samsara, são «como que» idênticos - as coisas são coisas assim como as suas reduções e estruturas


É a consciencia que «liberta» (o trabalho, pelo contrário & hitlerianamente, escraviza)

Efectivamente é a consciência, os seus fluxos e a abstracção que libertam (citta/vritti/nirodha)

A liberdade é a possibilidade, não de suprimir a consciência, mas de assumir diversos papeis.

A pluralidade de papeis não é um mal, porque todos os papeis libertam


a liberdade é «prazer» - o gozo. Divertindo-se na dança da consciencia


(isto é tão frique!)

No comments: