a abstração geométrica carnavalando é a consciencia que conscientemente se performa teatralmente
carnavalar é sobrar-se, sossobrar-se, desdobrar-se para um dentro-fora
quando o pensamento é sobreabundante num mundo que já é excesso, então a consciencia encena-se como:
a) luto
b) curte a festa
c) algo que anda entre o luto e a festa
o que é que diziam os nominalistas- as coisas são só coisas: as abstrações são interpretações simplistas do que é estrutural ou essencial nas coisas
o que dizem os platónicos/realistas - as abstrações são o real: as coisas são versões degradadas de arquétipos (ou de conceitos puros). Em suma, as coisas são complicadas, impuras e não-essenciais.
Nas tradições paradoxologicas (tantricas-maneiristas), o Ser e a Doxa, o Braman e Maya, o Nirvana e o Samsara, são «como que» idênticos - as coisas são coisas assim como as suas reduções e estruturas
É a consciencia que «liberta» (o trabalho, pelo contrário & hitlerianamente, escraviza)
Efectivamente é a consciência, os seus fluxos e a abstracção que libertam (citta/vritti/nirodha)
A liberdade é a possibilidade, não de suprimir a consciência, mas de assumir diversos papeis.
A pluralidade de papeis não é um mal, porque todos os papeis libertam
a liberdade é «prazer» - o gozo. Divertindo-se na dança da consciencia
(isto é tão frique!)
No comments:
Post a Comment