o que é surpreendente no texto do ernesto é o «mais ou menos»
toda a obra de arte é - mais ou menos?
há obras de arte que são mais e outras que são menos - conscientes
há obras de arte que são simultaneamente muito conscientes e muito não-conceptuais
o que me pareceu estranho neste jogo de consciência é que não podemos explorar efectivamente a consciência sem a nossa imanência - não há uma experiência antes e depois - tudo é continuo
o «mais ou menos» são as flutuações e as descontinuidades dentro do continuo
sei que o ernesto militava numa arte «imanentemente» conceptual
mas o importante, e que aparece aqui como algo desgarrado, é a dupla insistência em Eco e Kristeva ( e Derrida também)
o processo - obra aberta, e o espaço que faz rir - é neste triplo jogo enunciado pelo ernesto que me revejo:
riso
processo
consciencia
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